Threads, competidor do Meta frente ao Twitter, tem conquistado usuários de maneira impressionante, atingindo a marca de 10 milhões de inscritos em apenas sete horas, conforme relata o co-fundador e CEO, Mark Zuckerberg. No entanto, o novo serviço, bastante aguardado e que necessita de uma conta no Instagram para sua integração, traz uma condição curiosa: para excluir uma conta no Threads, é necessário remover a respectiva conta do Instagram.
Segundo a 'Política de Privacidade Complementar' divulgada pela Meta, "é possível desativar seu perfil no Threads a qualquer momento, mas a exclusão do seu perfil no Threads só pode ser feita por meio da remoção de sua conta no Instagram".
A Meta justifica em sua política que o perfil no Threads é integralmente vinculado à conta do usuário no Instagram, uma estipulação que surpreendeu muitos usuários.
Threads, um aplicativo de mensagens baseado em texto, surge como uma alternativa robusta ao Twitter, plataforma de mídia social de propriedade de Elon Musk.
O Instagram, famosa plataforma de compartilhamento de fotos com mais de 2 bilhões de usuários, lançou o Threads na quarta-feira para usuários em mais de 100 países. O aplicativo é o mais recente dentre uma série de concorrentes emergentes do Twitter e parece ser o mais cobiçado até o momento.
Em uma publicação no Threads, Zuckerberg expôs sua visão para o novo aplicativo: "Acredito que deva existir um aplicativo de mensagens públicas com mais de 1 bilhão de usuários. O Twitter teve a oportunidade de fazer isso, mas não acertou. Eu espero que sim".
Na quinta-feira, Zuckerberg divulgou que o aplicativo havia atraído 10 milhões de inscrições em apenas sete horas, compartilhando um emoji que transparecia seu assombro diante da receptividade. A rapidez com que alcançou 10 milhões de usuários fez do Threads a oferta ao consumidor de crescimento mais acelerado.
Diversas marcas, incluindo Netflix, Amazon, NFL e Pepsi, também demonstraram confiança no Threads ao se inscreverem no aplicativo. Porém, algumas gigantes - como Google, Apple, Goldman Sachs, Morgan Stanley e Disney - permanecem notavelmente ausentes, pelo menos até o momento da publicação.
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